Gloria PiresSobre sexo e casamento...Por Carolina DaherFotos Ernani D'AlmeidaErnani D'AlmeidaA atriz está mais desnuda que nunca nesta entrevista à Contigo! Ela fala sobre assuntos picantes, assume que já fez plástica, mas confessa que adora tomar cerveja e diz que não voltaria um único ano em sua vidaSexo e casamento combinam? Experimente perguntar isso para Gloria Pires, 43 anos. "As pessoas acabam revelando o tipo de relacionamento que têm quando respondem a isso, não?", ela comenta. Para Gloria, combina, sim. Casada há 19 anos com o músico Orlando Morais, 45, a atriz foi logo dizendo que faz o esforço que for para rejuvenescer o romance com o marido, que ela considera o primeiro e único em sua vida. Isso em meio a quatro filhos - a atriz Cleo Pires, 24, Antônia, 14, Ana, 7, e Bento, 2 - e uma bem-sucedida carreira de 40 anos na TV. Durante as horas em que passou com Contigo!, Gloria se mostrou charmosa e com um sex appeal pronto para ser acionado. De tão à vontade, chegou a deixar de lado a calça de um conjunto e posar só com a parte de cima, um quase-vestido. Em um papo revelador, falou sobre as surpresas que já fez para Orlando e da cumplicidade especial entre eles, do autocontrole que vem adquirindo para lidar com os momentos que a fazem querer sumir, das dificuldades de ter sido mãe e pai ao mesmo tempo para Cleo, durante os cinco anos após a separação de Fábio Jr., 53, e assumiu, sem medo algum, que já fez plástica, sim."Dizer que sexo e casamento não combinam é normal para alguns. Mas isso não quer dizer que é uma verdade! Para manter uma relação é preciso estar dentro, querer que ela melhore com o passar dos anos. Eu e Orlando inventamos coisas para que o romance fique bom... Não, não vou dar exemplos... (risos). Mas ainda que tenha tudo contra, com as dificuldades de uma rotina esmagadora, invento um jeito de ficar com Orlando e isso se tornar um momento especial. E não é preciso ir para Veneza para a coisa ser boa."
Novas sensações, novas paixões, é isso o que as pessoas estão buscando hoje. Querem a perfeição. E vão descobrir que isso não existe. Para mim, acredito que é mais fácil a pessoa reconhecer seus próprios defeitos e reconhecer os defeitos da outra. Não é ingenuidade. É uma realidade, para mim, você passar a vida inteira desejando a mesma pessoa. Afinal, um espaço não pode ser preenchido por dois corpos ao mesmo tempo, não é verdade? (risos).""Adoro dar presentes, descobrir coisas que têm a cara do Orlando, buscar algo que ele tenha dito descompromissadamente. Este ano fiz algo inusitado. Fui a Paris, encontrá-lo, sem ele nem ninguém saber. Orlando estava gravando um disco lá (Chuva de Prata, CD e DVD com lançamento previsto para outubro) e não acreditou quando chegou ao estúdio e me viu! Ele estava lá havia mais de um mês e eu quis fazer essa surpresa. Foi muito bom. Mas aí não foi um presente só para ele. Foi para mim também. Para dizer a verdade, foi mais para mim (risos).""Não sei se perdoaria uma traição. Só vivendo a situação para saber qual seria minha atitude. Não dá para falar imaginando uma situação hipotética. Com um personagem de novela dá, mas na vida real não. A fidelidade para mim é uma conseqüência natural. Acredito que a relação só é um jogo se as duas pessoas estiverem ali jogando. Num relacionamento bacana, um não abafa, não anula o outro para que se sobressaia mais."
"Intimidade, só o tempo dá. Fórmula não existe. Uma das coisas boas de estar casada é que tenho uma outra pessoa para me alertar com relação a tudo na vida. É como um sinalizador ou um batedor (risos) que vai à frente te dizendo: 'Cuidado aqui com essa curva'. É bom ter alguém de fora que te conhece tão profundamente, que sabe do que você gosta ou não.""Já fiz plástica. Mas não tenho medo algum de envelhecer. Jamais vou contar onde eu fiz plástica, é claro (risos). Sou muito a favor, mas quando usada com bom senso, de forma a não colocar a pessoa em risco. Se pudesse voltar no tempo? Olha, digo, com toda a pureza de minha alma, que não voltaria nenhum ano sequer da minha vida. Quando olho para trás, vejo que deixei tantas malas... Tenho algumas lembranças tristes. Mas, ao mesmo tempo, sinto que saí fortalecida desses momentos. Quando a gente é jovem, tem muitos grilos, fica sem dormir, chora e sofre por tanta bobagem, meu Deus! Algumas pessoas consideram que envelhecer é uma perda; eu acho que é muito mais um ganho. A maturidade dá outra cara para a vida.""Não sou tranqüilérrima como as pessoas pensam. Não nasci assim. Tenho trabalhado para ficar mais tranqüila e tenho conquistado essa situação na minha vida... Quando estou nervosa, vou para um canto, respiro fundo, esqueço tudo, entro em contato comigo mesma e, se puder, deito um pouco ou olho para uma paisagem até relaxar. Sou normal, acordo de mau humor, tenho meus momentos de raiva. Quando isso acontece e não consigo dar conta das coisas por causa da correria, me sinto sufocada. Entro em uma engrenagem enlouquecedora, tenho vontade de sumir e chutar o pau da barraca."
Durante cinco anos, fui pai e mãe (ela se separou do cantor Fábio Jr. quando Cleo tinha apenas 1 ano e, cinco anos depois, encontrou Orlando). Poderia ter sido mais difícil, mas não foi porque tinha meus pais presentes em minha vida (a mãe, Elza Pires, e o humorista Antônio Carlos, falecidos). Cleo teve um problema sério de saúde, hematúria (eliminação de urina com sangue), dos 3 meses aos 5 anos. Na minha família, sempre tivemos senso de união. Fui pai e mãe, mas tive o apoio de meus pais, que continuavam colados em mim.""A diferença entre ser mãe aos 19 e 40 é a maturidade, claro. Tenho hoje uma vida financeira mais estável, mais organizada. E tenho um marido que me ajuda. Orlando divide tudo comigo, todo tipo de problema e preocupação. Não remo sozinha. Quando Cleo nasceu (Gloria estava com 19 anos), eu tinha muitos medos, achava que ela ia sufocar. Eu chegava a acordar de madrugada para verificar a respiração dela... É um medo de perder junto com uma falta de experiência. Mas os cuidados com todos os meus filhos, daí em diante, foram os mesmos.""Cleo tinha um pediatra moderno que já pregava que era importante a criança se sujar, ter contato com a terra. Colocar porcaria na boca, toda criança já colocou e ninguém nunca morreu por isso. É normal. E ser mãe de bebê, é claro, dá mais trabalho, no sentido funcional. Porque a criança ainda não sabe se comunicar e é preciso ter um cuidado imenso. Mas toda mãe e todo pai precisam saber que filho é alegria e preocupação para o resto da vida (risos). Às vezes eles fazem uma bobagenzinha qualquer que nos faz morrer de rir, ou nos faz chorar, às vezes até ganhar o dia."
No início, sentia muita culpa (por não poder ser uma mãe mais presente). Mas fui compreendendo que essa é a realidade dos meus filhos e eles tinham de aprender a conviver com isso. Quando fui convidada para fazer a novela Mulheres de Areia (1993), quase não aceitei, porque estava exausta, 'recém-parida'. Antônia estava com 4 meses. Orlando me convenceu a fazer. E foi aquele sucesso. Sei que sou uma mãe legal, que faço o meu melhor para eles, mas da culpa eu não me livro de uma hora para outra. É preciso trabalhar com o tempo.""Parei de estudar na sétima série. Não me arrependo, pois, se não tivesse sido assim, hoje eu não estaria fazendo o que faço. Não foi uma escolha minha, e sim uma imposição do sistema educacional. Se existisse uma opção racional para crianças que trabalham, ninguém precisaria parar de estudar. Uma vez, em uma entrevista, critiquei o papel da escola na vida prática dos jovens. O Juizado de Menores não gostou e me proibiu de dar entrevistas por um bom tempo.""Antônia andou pisando na bola (risos). Quase repetiu de ano porque levou a escola assim, meio de qualquer jeito. Eu e Orlando sentamos e conversamos, contamos nossas experiências escolares. É lógico que preferimos que ela tenha uma boa formação. Então, se ela puder terminar os estudos, vai ser bacana. Meus filhos não vivem num mundo idealizado. Eles podem até fantasiar, o que é normal, mas procuro colocá-los em um mundo real. Existem coisas que só é possível aprender na escola. É, inclusive, uma boa base para a vida adulta, com suas obrigações e seus deveres."
"Sou ecumênica, simpatizante do kardecismo (doutrina reencarnacionista formulada pelo escritor francês Allan Kardec, 1804-1869). Desde pequena, Santo Antônio me acompanha. Minha avó paterna, a quem eu era muito ligada, era devota dele. Ela me deu uma estatueta que tenho até hoje. Eu adoro e confio muito em Nossa Senhora. Também gosto de São Francisco. Ah! Tenho sempre Chico Xavier no meu iPod.""Para beber, cerveja! Num dia quente ou que tenha sido exaustivo. Também vale em um encontro com alguns amigos cervejeiros. Já para comer, uma vez, quando comentei com Amir Haddad (70 anos, diretor e teatrólogo) o prazer que tenho com pão doce de padaria, ele me disse algo que ficou na minha cabeça: 'Você está comendo lembranças'. Nessa mesma linha, outra coisa que me levita é purê de batatas, com um fio de azeite. Menos simples, mas muito bom também, é polvo e caviar. Nós saímos pouco, mas, quando nos aventuramos, vamos ao restaurante de Roberta Sudbrack (no Jardim Botânico, Rio), que é um espetáculo!"
Gloria PiresMeu Orlando...Jorge Cysne"Em 1985, fui a Portugal e fiquei hospedada no hotel Vermar, em Póvoa de Varzim, onde Orlando morou por dois anos. O diretor do hotel, José Costa Duarte, me mostrou fotos dele, um músico brasileiro que ele considerava como filho. José nos achava parecidos e falava de mim o tempo todo para Orlando, mas acabamos não nos encontrando nesse período.A primeira vez em que o vi foi dois anos depois, em uma rua em Ipanema. Muito louco isso... (risos). Quando passei por ele, eu disse: 'Você não é o Orlando?'. Ele começou a rir, porque, claro, já me conhecia como atriz. Talvez, se eu não o tivesse reconhecido, teria cada um ido para um lado e fim. Depois nos vimos em um festival de cinema, no Rio. Conversamos e combinamos de sair. Do namoro até o casamento, foram três meses (casaram-se em 1988, data da foto). Orlando foi meu primeiro e único marido. Me casei de noiva, com tudo a que tinha direito, na Villa Riso (glamourosa mansão em São Conrado, Rio). Foi lindo!"
Gloria PiresO jeito Gloria de serErnani D'Almeida■ "Amo música, principalmente erudita. Mas a música que tem um significado especial para mim e para Orlando é Tá Combinado, de Caetano Veloso"■ "Ando comprando vários DVDs legais, mas estou sem tempo para assistir. Recentemente vi Quem Somos Nós?, que trata da física quântica no dia-a-dia. Muito interessante!"■ "Estou relendo a biografia da Carmen Miranda (Carmen, de Ruy Castro). É uma personagem que sempre me encantou. Tentei comprar os direitos do livro, mas cheguei tarde"■ "Tenho sempre na bolsa: carteira, nécessaire com perfume, escova de dentes, batom, pinça, elástico, chaves, óculos escuros, iPod, crachá, celulares e palm. Ufa!"■ "Quero conhecer a Itália com toda a família. Não me sai da cabeça a viagem à Grécia, em Belíssima. Dá uma saudade..." Sobre sexo e casamento...Meu Orlando...O jeito Gloria de serGloria e Caetano VelosoQuem Somos Nós?Carmen, de Ruy CastroiPodItália
Novas sensações, novas paixões, é isso o que as pessoas estão buscando hoje. Querem a perfeição. E vão descobrir que isso não existe. Para mim, acredito que é mais fácil a pessoa reconhecer seus próprios defeitos e reconhecer os defeitos da outra. Não é ingenuidade. É uma realidade, para mim, você passar a vida inteira desejando a mesma pessoa. Afinal, um espaço não pode ser preenchido por dois corpos ao mesmo tempo, não é verdade? (risos).""Adoro dar presentes, descobrir coisas que têm a cara do Orlando, buscar algo que ele tenha dito descompromissadamente. Este ano fiz algo inusitado. Fui a Paris, encontrá-lo, sem ele nem ninguém saber. Orlando estava gravando um disco lá (Chuva de Prata, CD e DVD com lançamento previsto para outubro) e não acreditou quando chegou ao estúdio e me viu! Ele estava lá havia mais de um mês e eu quis fazer essa surpresa. Foi muito bom. Mas aí não foi um presente só para ele. Foi para mim também. Para dizer a verdade, foi mais para mim (risos).""Não sei se perdoaria uma traição. Só vivendo a situação para saber qual seria minha atitude. Não dá para falar imaginando uma situação hipotética. Com um personagem de novela dá, mas na vida real não. A fidelidade para mim é uma conseqüência natural. Acredito que a relação só é um jogo se as duas pessoas estiverem ali jogando. Num relacionamento bacana, um não abafa, não anula o outro para que se sobressaia mais."
"Intimidade, só o tempo dá. Fórmula não existe. Uma das coisas boas de estar casada é que tenho uma outra pessoa para me alertar com relação a tudo na vida. É como um sinalizador ou um batedor (risos) que vai à frente te dizendo: 'Cuidado aqui com essa curva'. É bom ter alguém de fora que te conhece tão profundamente, que sabe do que você gosta ou não.""Já fiz plástica. Mas não tenho medo algum de envelhecer. Jamais vou contar onde eu fiz plástica, é claro (risos). Sou muito a favor, mas quando usada com bom senso, de forma a não colocar a pessoa em risco. Se pudesse voltar no tempo? Olha, digo, com toda a pureza de minha alma, que não voltaria nenhum ano sequer da minha vida. Quando olho para trás, vejo que deixei tantas malas... Tenho algumas lembranças tristes. Mas, ao mesmo tempo, sinto que saí fortalecida desses momentos. Quando a gente é jovem, tem muitos grilos, fica sem dormir, chora e sofre por tanta bobagem, meu Deus! Algumas pessoas consideram que envelhecer é uma perda; eu acho que é muito mais um ganho. A maturidade dá outra cara para a vida.""Não sou tranqüilérrima como as pessoas pensam. Não nasci assim. Tenho trabalhado para ficar mais tranqüila e tenho conquistado essa situação na minha vida... Quando estou nervosa, vou para um canto, respiro fundo, esqueço tudo, entro em contato comigo mesma e, se puder, deito um pouco ou olho para uma paisagem até relaxar. Sou normal, acordo de mau humor, tenho meus momentos de raiva. Quando isso acontece e não consigo dar conta das coisas por causa da correria, me sinto sufocada. Entro em uma engrenagem enlouquecedora, tenho vontade de sumir e chutar o pau da barraca."
Durante cinco anos, fui pai e mãe (ela se separou do cantor Fábio Jr. quando Cleo tinha apenas 1 ano e, cinco anos depois, encontrou Orlando). Poderia ter sido mais difícil, mas não foi porque tinha meus pais presentes em minha vida (a mãe, Elza Pires, e o humorista Antônio Carlos, falecidos). Cleo teve um problema sério de saúde, hematúria (eliminação de urina com sangue), dos 3 meses aos 5 anos. Na minha família, sempre tivemos senso de união. Fui pai e mãe, mas tive o apoio de meus pais, que continuavam colados em mim.""A diferença entre ser mãe aos 19 e 40 é a maturidade, claro. Tenho hoje uma vida financeira mais estável, mais organizada. E tenho um marido que me ajuda. Orlando divide tudo comigo, todo tipo de problema e preocupação. Não remo sozinha. Quando Cleo nasceu (Gloria estava com 19 anos), eu tinha muitos medos, achava que ela ia sufocar. Eu chegava a acordar de madrugada para verificar a respiração dela... É um medo de perder junto com uma falta de experiência. Mas os cuidados com todos os meus filhos, daí em diante, foram os mesmos.""Cleo tinha um pediatra moderno que já pregava que era importante a criança se sujar, ter contato com a terra. Colocar porcaria na boca, toda criança já colocou e ninguém nunca morreu por isso. É normal. E ser mãe de bebê, é claro, dá mais trabalho, no sentido funcional. Porque a criança ainda não sabe se comunicar e é preciso ter um cuidado imenso. Mas toda mãe e todo pai precisam saber que filho é alegria e preocupação para o resto da vida (risos). Às vezes eles fazem uma bobagenzinha qualquer que nos faz morrer de rir, ou nos faz chorar, às vezes até ganhar o dia."
No início, sentia muita culpa (por não poder ser uma mãe mais presente). Mas fui compreendendo que essa é a realidade dos meus filhos e eles tinham de aprender a conviver com isso. Quando fui convidada para fazer a novela Mulheres de Areia (1993), quase não aceitei, porque estava exausta, 'recém-parida'. Antônia estava com 4 meses. Orlando me convenceu a fazer. E foi aquele sucesso. Sei que sou uma mãe legal, que faço o meu melhor para eles, mas da culpa eu não me livro de uma hora para outra. É preciso trabalhar com o tempo.""Parei de estudar na sétima série. Não me arrependo, pois, se não tivesse sido assim, hoje eu não estaria fazendo o que faço. Não foi uma escolha minha, e sim uma imposição do sistema educacional. Se existisse uma opção racional para crianças que trabalham, ninguém precisaria parar de estudar. Uma vez, em uma entrevista, critiquei o papel da escola na vida prática dos jovens. O Juizado de Menores não gostou e me proibiu de dar entrevistas por um bom tempo.""Antônia andou pisando na bola (risos). Quase repetiu de ano porque levou a escola assim, meio de qualquer jeito. Eu e Orlando sentamos e conversamos, contamos nossas experiências escolares. É lógico que preferimos que ela tenha uma boa formação. Então, se ela puder terminar os estudos, vai ser bacana. Meus filhos não vivem num mundo idealizado. Eles podem até fantasiar, o que é normal, mas procuro colocá-los em um mundo real. Existem coisas que só é possível aprender na escola. É, inclusive, uma boa base para a vida adulta, com suas obrigações e seus deveres."
"Sou ecumênica, simpatizante do kardecismo (doutrina reencarnacionista formulada pelo escritor francês Allan Kardec, 1804-1869). Desde pequena, Santo Antônio me acompanha. Minha avó paterna, a quem eu era muito ligada, era devota dele. Ela me deu uma estatueta que tenho até hoje. Eu adoro e confio muito em Nossa Senhora. Também gosto de São Francisco. Ah! Tenho sempre Chico Xavier no meu iPod.""Para beber, cerveja! Num dia quente ou que tenha sido exaustivo. Também vale em um encontro com alguns amigos cervejeiros. Já para comer, uma vez, quando comentei com Amir Haddad (70 anos, diretor e teatrólogo) o prazer que tenho com pão doce de padaria, ele me disse algo que ficou na minha cabeça: 'Você está comendo lembranças'. Nessa mesma linha, outra coisa que me levita é purê de batatas, com um fio de azeite. Menos simples, mas muito bom também, é polvo e caviar. Nós saímos pouco, mas, quando nos aventuramos, vamos ao restaurante de Roberta Sudbrack (no Jardim Botânico, Rio), que é um espetáculo!"
Gloria PiresMeu Orlando...Jorge Cysne"Em 1985, fui a Portugal e fiquei hospedada no hotel Vermar, em Póvoa de Varzim, onde Orlando morou por dois anos. O diretor do hotel, José Costa Duarte, me mostrou fotos dele, um músico brasileiro que ele considerava como filho. José nos achava parecidos e falava de mim o tempo todo para Orlando, mas acabamos não nos encontrando nesse período.A primeira vez em que o vi foi dois anos depois, em uma rua em Ipanema. Muito louco isso... (risos). Quando passei por ele, eu disse: 'Você não é o Orlando?'. Ele começou a rir, porque, claro, já me conhecia como atriz. Talvez, se eu não o tivesse reconhecido, teria cada um ido para um lado e fim. Depois nos vimos em um festival de cinema, no Rio. Conversamos e combinamos de sair. Do namoro até o casamento, foram três meses (casaram-se em 1988, data da foto). Orlando foi meu primeiro e único marido. Me casei de noiva, com tudo a que tinha direito, na Villa Riso (glamourosa mansão em São Conrado, Rio). Foi lindo!"
Gloria PiresO jeito Gloria de serErnani D'Almeida■ "Amo música, principalmente erudita. Mas a música que tem um significado especial para mim e para Orlando é Tá Combinado, de Caetano Veloso"■ "Ando comprando vários DVDs legais, mas estou sem tempo para assistir. Recentemente vi Quem Somos Nós?, que trata da física quântica no dia-a-dia. Muito interessante!"■ "Estou relendo a biografia da Carmen Miranda (Carmen, de Ruy Castro). É uma personagem que sempre me encantou. Tentei comprar os direitos do livro, mas cheguei tarde"■ "Tenho sempre na bolsa: carteira, nécessaire com perfume, escova de dentes, batom, pinça, elástico, chaves, óculos escuros, iPod, crachá, celulares e palm. Ufa!"■ "Quero conhecer a Itália com toda a família. Não me sai da cabeça a viagem à Grécia, em Belíssima. Dá uma saudade..." Sobre sexo e casamento...Meu Orlando...O jeito Gloria de serGloria e Caetano VelosoQuem Somos Nós?Carmen, de Ruy CastroiPodItália
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