domingo, 14 de fevereiro de 2010

Gloria Pires: Biografia aborda casamento com Fábio Jr.

Segundo “Jornal da Tarde”, assunto foi comentado à revelia da atriz

Glória Pires completa 40 anos de carreira em 2010 e sua biogriafia, “40 anos de Glória”, está prevista para chegar às livrarias em março. Em entrevista ao “Jornal da Tarde” desta terça-feira (9), os autores Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti afirmam que o casamento com o cantor Fábio Jr. Foi tratato meio à revelia da atriz. “Glória não dá a importância ao Fábio que a imprensa quer”, afirma um dos autores. “Nem a Cleo dá. Quem tirou o primeiro dente de leite dela foi o Orlando [Morais, atual marido de Glória]. A Glória simplesmente não quis ter problemas com o Fábio”, completa.



Biografia 40 Anos Carreira Gloria Pires


Gloria conta tudo

A atriz completou 40 anos de carreira no ano passado e resolveu aceitar o convite do roteirista Eduardo Nassife e do escritor Fábio Fabrício Fabretti para revelar detalhes nunca contados de sua vida em uma biografia que Contigo! adianta aqui para você, em primeira mão

Em 2009, Gloria Pires, 46 anos, completou 40 anos de carreira. A data redonda a estimulou a aceitar a proposta de uma biografia, para falar de tudo e sem muita lapidação de consciência e fatos, garante. ''Minha vida não tem nenhum lance espetaculoso, o que vivi é especial pelo fato de ter dado certo... Até o termo 'biografia' me pareceu prematuro'', diz Gloria a CONTIGO!, de Paris, onde vive há dois anos com Orlando e os filhos Antônia, 17, Ana, 9, e Bento, 5. O livro, 40 Anos de Gloria, está guardado a sete chaves, mas tivemos acesso a alguns temas que foram abertos pela primeira vez na vida da atriz. Entre eles, um dos que mais mexeu com Gloria e sua família foi o boato sobre um suposto caso de seu marido há 21 anos, Orlando Morais, 48, com a primogênita dela com Fábio Jr., 56, Cleo Pires, 27, em 1998. O relato é franco e sem restrições e até mesmo Orlando e Cleo falaram no que veio a se transformar em um capítulo inteiro do livro. A fala tem ira, incômodo e o assunto não era discutido nem nas rodas próximas de amigos. Ela lembrou o sofrimento da filha (que tinha apenas 15 anos na época) e negou que tivesse tentado suicídio. ''É a primeira vez em que o fato é contado do meu ponto de vista. Não foi constrangedor. As informações que estão no livro têm o tamanho de sua importância'', explicou Gloria, que em outro livro da editora, A Era do Escândalo, de Mário Rosa, já havia adiantado sua revolta. ''No auge da indignação, se pudesse ter furado o olho de cada um que nos atingiu, acho que teria furado. Teria arrancado a jugular. Juro que teria!'', disse lembrando que Orlando era o referencial de pai para Cleo, e não o pai biológico.O roteirista Eduardo Nassife, 28, autor da biografia, em conjunto com o escritor Fábio Fabrício Fabretti, 36, relembra como foi esse drama na vida de Gloria: “Ela disse que nunca tentou se matar, mas não adiantava desmentir que não tinha dado um tiro na cabeça. As pessoas a suicidaram várias vezes. Teve um momento em que eles perderam o controle, foi uma bola de neve. Os amigos ligavam preocupados para saber se Gloria estava viva. Cleo era perseguida e apontada na escola, não queria mais estudar. Orlando chegou a ficar hipertenso por causa dessa história. Gloria explica que, se não tivesse um casamento tão sólido, a união seria desfeita, mas, ao contrário, se fortaleceu. Foi muito sério, cruel, um dos momentos mais difíceis da vida dela, sem dúvida. Gloria se sentiu como se tivesse tomado uma pedrada no meio da multidão, mas nunca soube quem jogou nem por quê'', conta Eduardo. Gloria moveu processos judiciais contra os dois jornais e um programa de rádio que deram o boato e ganhou.Entre as lembranças daquele período, a visão de ver Cleo chegar da escola chorando e das noites que passaram os três juntos discutindo o assunto, entre mais lágrimas e xingamentos.Fábio Jr.Outra fase importante de sua vida foi justamente o relacionamento com o pai biológico de Cleo, o cantor Fábio Jr. Ela admite que ele foi seu primeiro amor - eles formaram um casal de 1979 a 1983 e tiveram Cleo. Ela revela que, antigamente, eles até se falavam por acaso ao telefone, quando ele ligava para Cleo, mas hoje isso não acontece. Ela falou sem desconforto sobre a relação, apesar de hoje eles não manterem mais contato. Gloria ligou o assunto aos três grandes trabalhos que fizeram, as novelas Cabocla (1979), Água Viva (1980) e Louco Amor (1983), sendo que em Cabocla foram o par principal e levaram a paixão da novela para a vida real. Para ela, ''foi um casamento que não deu certo, mas vivi enquanto durou''. A biografia teve suas três versões lidas por Gloria, que sugeriu mudanças - Fábio, apesar de ter feito parte de cinco anos da vida de Gloria, não ganhou um capítulo no livro.DrogasOutro assunto polêmico foi seu envolvimento com drogas. Apesar de garantir que nunca se viciou, Gloria admitiu ter experimentado. Para ela, foi uma coisa de adolescente, mas que nunca gostou de nada que lhe tirasse a lucidez. Na época da novela Dancin' Days, se divertia lúcida, mesmo saindo com Lauro Corona (1957-1989), que se drogava, e o diretor Daniel Filho, 72, que bebia todas. Momentos embaraçosos e de rejeição também ganharam destaque, como quando, aos 7 anos, foi recusada por, justamente, Daniel Filho - isso bem antes do sucesso em Dancin' Days (1978). No teste para a novela Primeiro Amor (1972) ele a considerou muito feia. Gloria chorou debaixo da mesa de sua casa. Seis anos depois, foi escolhida, entre 200 meninas, para trabalhar em Dancin'Days, justamente por Daniel.Mea-culpa''Lembro-me bem! Sabe aquela história de um erro essencial na vida de uma pessoa? Entre muitos que cometi na vida, um acabou adiando a estreia de uma das mais talentosas atrizes que o Brasil ama e reverencia. Mas deu tempo de contornar a situação. Já são cerca de 40 anos trabalhando juntos'', fez o mea-culpa Daniel, que a dirigiu em sucessos como os filmes A Partilha (2001), Primo Basílio (2007) e Se Eu Fosse Você 1(2006) e 2 (2009). ''Essa é uma das coisas que amo na vida: poder rir de um fato a partir do seu entendimento e, claro, da transformação em algo positivo. Meu relacionamento com Daniel Filho se transformou em algo mais importante e positivo do que a rejeição'', completou Gloria.O livro é narrado em uma ordem cronológica, a pedido da própria biografada. Entre seus trabalhos preferidos, ela diz que sua personagem mais amada é a Maria Moura, da minissérie Memorial de Maria Moura (1994). Em novela é Maria de Fátima, de Vale Tudo, de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva. ''Se Aguinaldo e Gilberto não escrevessem mais nada para mim, Maria de Fátima já tinha literalmente valido por tudo'', explicou. Ela também tem uma queda pelas irmãs gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993). Na época, Gloria nem ia fazer a novela, porque Antônia ainda estava com 3 meses. Foi Orlando que insistiu dizendo que oportunidade igual não iria aparecer.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Atriz fala sobre a relação pessoal e profissional com a filha e conta como é sua vida em Paris




Glória Pires não interfere nas escolhas profissionais e pessoais de Cleo Pires, sua filha mais velha. “Consigo compreender que a carreira dela é diferente da minha”, disse a atriz em entrevista exclusiva a Quem durante sua passagem pelo país para divulgar os filmes “É Proibido Fumar” e “Lula, o Filho do Brasil” – longa-metragem em que atua ao lado da filha.
QUEM: O filme marca a primeira vez que você contracena com Cléo Pires...
Glória Pires: Nossa convivência no set foi muito pequena. Não havia nenhum diálogo e o Fábio (Barreto) criou um para que essa ligação, que existe fora da tela, estivesse de alguma forma registrada. Mas, apesar de nossos personagens não terem tido tantas oportunidades assim, foi bacana.
QUEM: A Cléo comentou que você e Orlando não aprovaram o primeiro ensaio nu que ela fez para uma revista. Você a aconselha profissionalmente?
GP: (Risos) Não. Eu nunca proibi nenhum trabalho. Eu fico esperando que ela venha até mim. Na verdade, troquei poucas impressões artísticas com a Cleo porque ela me solicita superpouco. Por um lado é maravilhoso e faz parte de uma expectativa que eu tinha de ela ser independente, de fazer a vida dela, de ter autonomia. Não tem briga, de dizer “não gostei de você ter feito”.
QUEM: Mas você aprovou?
GP: Eu digo que não serve para mim, não é meu estilo, mas é o dela. Consigo compreender que a carreira dela é diferente da minha.
QUEM: E a vida em Paris?
GP: A vida lá tem sido muito boa para reflexão, como uma pausa. A gente vê coisas interessantes e vive uma rotina bem próxima das crianças, principalmente.
QUEM: O que te agrada mais lá?
GP: Cada um sabe o que tem que fazer, sabe seu papel na sociedade. Para meus filhos, então, é um exemplo muito bom. Acho importante eles aprenderem a andar de ônibus, de metrô. Principalmente para ter uma vida mais próxima do real, porque aqui eles não têm.
QUEM: Você e o Orlando estão casados há 22 anos. Como ele é?
GP: Ele é superpresente e sempre diz que o que acha, pensa, tanto na minha carreira como na educação das crianças.
QUEM: Você volta para passar o Natal e o reveillon com eles em Paris?
GP: Meu projeto futuro é voltar para casa, passar as festas de final de ano e reconstruir minha vida em 2010, que tem sido tão interrompida por esse período de trabalho.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Gloria Pires e elenco em pré - estreia em Rio de Janeiro rodeada de amigos famosos


















'Lá eu tenho segurança' Em Paris
Atriz volta para o exterior no começo de dezembro, após a maratona de ‘É proibido fumar’ e ‘Lula – o filho do Brasil’ Será muito rápida a passagem de Glória Pires pelo Brasil, pelo menos enquanto durar o processo de divulgação dos filmes “É proibido fumar” e “Lula – o filho do Brasil”. De acordo com a atriz, sua viagem de volta para a França, onde reside com a família, está agendada para o dia 12 de dezembro. “Depois de apresentar estes filmes para o público brasileiro, volto para Paris. Passaremos o Natal por lá mesmo e o Ano Novo ainda não decidimos. Estava todo mundo com vontade de vir para cá, mas estamos com problemas em trazer a babá das crianças e por isso ainda não decidimos nada”, contou Glória durante a pré-estreia do longa “É proibido fumar”, que aconteceu em um cinema do Leblon, na Zona Sul do Rio. Para a alegria dos fãs, Glória vai ficar pouco tempo longe da televisão e em muito breve retorna com um papel enigmático: “O nome da personagem é Norma, ela é uma viúva, uma mulher surpreendente”, explicou a atriz que foi escolhida pessoalmente pelo autor Gilberto Braga. Ao que tudo indica, Glória vai emendar o fim da novela de Gilberto com um outro trabalho, este escrito por Aguinaldo Silva: “Ele me procurou para fazer uma novela. Conversamos e na medida do possível, se tudo correr bem, farei os dois.” O dia-a-dia em Paris Longe dos flashes do paparazzi e do assédio da imprensa, Glória Pires tem uma rotina comum em Paris: “Sou uma espécie de curtidora da cidade. Lá eu tenho segurança, caminho pelas ruas e ando de metrô com uma sensação incrível de liberdade. Não me preocupo em tirar o meu relógio ou esconder dinheiro no sapato”, desabafou a atriz. Para manter a forma, Glória é adepta de uma boa ginástica. Na lista dos exercícios preferidos, ela pratica corrida, alongamentos, além de musculação e pilates



sábado, 21 de novembro de 2009

Gloria Pires: 'Eu sempre tive os pés no chão'

ENTREVISTA O DIA
POR GUILHERME SCARPA
Rio - Duplamente na 42ª edição do Festival de Brasília de Cinema Brasileiro — com ‘Lula, o Filho do Brasil’ (hors concours) e ‘É Proibido Fumar’ (em competição) —, Glória Pires está de volta ao Brasil após longa estada em Paris. E em ótima fase: além de interpretar Dona Lindu, mãe do presidente, a atriz acaba de contracenar, pela primeira vez, com a filha Cleo, no filme de Fábio Barreto. Ela também promete voltar à TV, no horário nobre, em 2010, e vai dirigir um documentário.

O DIA — Foi concorrida a sessão de abertura do Festival de Brasília. O elenco chegou a ficar sem assento. O que você sentiu na pré-estreia de ‘Lula, o Filho do Brasil’?
Glória — Fiquei bastante surpresa com a quantidade de pessoas. Para mim é tudo novidade. Teve a questão de segurança (não havia bombeiros no teatro). Mas foi uma manifestação positiva. É a primeira vez que venho.
Você é sempre dócil quando requisitada, seja por fãs, imprensa ou qualquer pessoa. Sempre foi assim? Como lida com o assédio?— Eu sempre tive carinho com as pessoas. Sei que tem uma histeria em cima disso. Antes, eu pensava na importância que o autógrafo tem para as pessoas. Questionava. Mas, com o passar do tempo, relaxei. Outro dia estava fazendo compras no supermercado e uma pessoa me pediu autógrafo. Mas nunca vem uma só. Vieram muitas (risos). E eu tinha hora. Expliquei isso e disse que não podia dar mais nenhum porque estava realmente bem atrasada.
Mas você já passou por alguma situação surreal de assédio dos fãs?
— Eu estava no avião, dormindo, e uma pessoa me acordou para pedir autógrafo!
Você deu um fora?
— Eu abri o olho, assinei e dei para a pessoa, sem dizer nada. Não sou grosseira. Quando a Cleo (Pires, filha da atriz) era pequena, levava as amiguinhas lá em casa. E elas ficavam loucas com os amigos (famosos) que frequentavam e também queriam pedir autógrafos. Eu proibia!. Mas entendi que não sou eu que vou educar.
— O que você acha de atrizes que começaram ontem e já ‘se acham’?
— Às vezes é por timidez ou medo. Hoje é muito diferente essa questão de popularidade. Quando eu comecei, não tinha esse assédio. Mas as pessoas precisam aprender a lidar com isso. Quando escolhemos uma profissão, não imaginamos o que vem junto com ela. Eu sempre tive os pés no chão.
A sua filha, Cleo, é de uma nova geração. O que acha do trabalho dela?
— Adoro o trabalho da Cleo. Quando ela recusou fazer o remake de ‘Cabocla’ (a primeira versão foi estrelada por Glória, em 1979), deu o pulo do gato. Se ela fizesse, ficaria presa à mim, as comparações seriam inevitáveis. É a forma que encontrou e achei certa.
E na época vocês conversaram muito sobre o papel na novela? Foi decisã conjunta?
Conversamos muito na época. Analisamos tudo. Ela decidiu assim. Tinha recebido o convite para a novela antes de ‘Benjamim’ ser lançado (filme pelo qual Cleo Pires ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio, em 2003). Nesse ponto eu sou como a Dona Lindu, digo: ‘Espera que a sua hora vai chegar, calma’.”
— Como foi contracenar pela primeira vez com sua filha em 'Lula, O Filho do Brasil'?
— Foi ótimo. O Fábio (Barreto, diretor do filme) disse que ia criar uma cena para a gente contracenar (elas só aparecem juntas em duas). Acabou sendo a do casamento. Dona Lindu fala para a Lourdes (sua nora, primeira mulher do presidente, vivida por Cleo): ‘Rapadura é doce, mas não é mole, não’. (risos)
Você está com dois filmes no Festival (‘Lula’ e ‘É Proibido Fumar’, de Anna Muylaert). É possível escolher um favorito entre os dois?
— Não! É um presente participar com dois filmes. Cada um é especial, tem uma afetividade. — Você acha que o filme tem caráter eleitoreiro por conta do tema, às vésperas da eleição?
— Não. As pessoas tem que ver o filme e avaliar. É sobre a vida de um brasileiro.
E a experiência de interpretar Dona Lindu, mãe do presidente Lula, como foi?
— Ela é a Mãe Coragem, uma personagem universal. Mas ter dados reais sobre ela me ajudou muito. Muitas mães vão se reconhecer nessa mulher (que cuida de oito filhos, sem a ajuda do marido). Eu me dedico muito sempre. E tive uma mãe maravilhosa. — E a personagem de 'É Proibido Fumar' é totalmente diferente (uma mulher que tem o cigarro como seu melhor amigo) de Dona Lindu...— Demais. Este já é outro processo (risos).
— Mas você tem noção de que imprime selo de qualidade às personagens que intepreta? Você se olha no espelho e diz: ‘Sou boa’?— Não tenho controle sobre o que eu faço. É intuitivo. São muitas emoções. Empenho meus maiores esforços. Na verdade, é muito subjetivo. Depende de muita gente, equipe, atores, direção. Não sou eu sozinha.
— Tem planos de se aventurar na direção?
— Tenho! Ainda é um embrião, mas tenho o projeto de um documentário. Quero muito fazer, mas ainda não tem nada definido.
— Você passou uma longa temporada em Paris. Como está sendo essa volta ao País?
— É bom e não é. Porque as crianças estão lá, estudando. Vim para o Brasil divulgar o filme, mas vou voltar logo para lá.
Tem previsão de seu retorno à televisão?—
Vai ser no final de 2010, na novela do Gilberto Braga.
E teatro, não tem vez mesmo na sua vida?
— Não... Eu gosto de ir para ver os meus amigos. Não tenho vontade nenhuma de fazer.

Gloria Pires e elenco em pré - estreia em Brasilia

LULA, O FILHO DO BRASIL - 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Gloria recebe carinho Caetano e Maria Betania - RJ



SHOW MARIA BETANIA