Gloria Pires assistem a leitura de livros de Cleo Pires

Mariana Ximenes e Cleo Pires fazem leitura em lançamento de livros
Evento aconteceu nesta terça-feira, 27, na Livraria da Travessa, no Rio
Jackeline Mota DO EGO, NO RIO

Cleo Pires e Mariana Ximenez

Mariana Ximenes e Cleo Pires participaram, ao lado do jornalista Sérgio Cabral, do lançamento dos livros “Episódio Humano”, de Cecília Meireles e “O Guia Antiturístico do Rio de Janeiro”, de Marques Rebelo na livraria da Travessa do Shopping Leblon, na noite desta terça-feira, 27. As atrizes leram trechos da obra de Cecília Meireles. O livro de Cecília reúne alguns artigos e crônicas antes publicados apenas em “O jornal”. A obra de Rebelo também traz textos do autor nunca antes publicados em livro. Os dois lançamentos são parcerias das Editoras Desiderata e Batel. Mariana contou que sua admiração por Cecília Meireles ficou mais intensa quando ela, aos 17 anos, veio morar no Rio. Na ocasião, seu padrinho a presenteou com um cartão que continha uma frase de Cecília. “Gosto muito dela, ela me inspira. Adoro as poesias, mas a prosa eu não conhecia”, contou Mariana.

Glória Pires prestigia a filha Cleo PiresJá Cleo revelou não conhecer muito da obra de Cecília, mas admite ter ficado tocada com os textos que leu no evento. “Achei a minha cara e já quero ler tudo dela”, disse.

MÃE EMOCIONADA
Glória Pires, que estava na platéia do evento, contou que Cecília Meirelles faz parte de sua vida desde cedo e de uma forma marcante. “É uma história curiosa. Meus pais tinham uma escola, que fechou depois que eu nasci. Uma parte da biblioteca dessa escola foi para a minha casa. Quando eu tinha 12 anos, descobri a biografia do Mahatma Ghandi escrita pela Cecília Meireles. Eu fiquei tão impressionada que nunca mais me separei daquele que é o ídolo da minha vida e também da Cecília. Hoje foi muito especial ver a Cléo lendo e a Mariana falando desse acontecimento especial para ela”, disse Glória.

Revista Quem Acontece 23/11/2007

Gloria,Orlando & Ivete Sangalo

Gloria & Cleo que aqui tá muito parecida com mamy

Cerimônia estrelada

A empresária Mariana Lobo, filha do cantor e compositor Edu Lobo e da cantora Wanda Sá, casou-se com o jornalista Bernardo Monteiro, na noite de quarta-feira (14), numa festa para 400 pessoas na Sociedade Hípica Brasileira, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. Sócia da Twogether Produções, empresa de agenciamento de artistas, a noiva contou com uma lista de convidados para lá de estrelada. O time de padrinhos impressionava: Cleo Pires, Luana Piovani, Preta Gil, Camila Morgado, Marcelo Serrado e Ana Ferraz, Marcos Palmeira e Amora Mautner, Eduardo Moscovis e Cynthia Howlett. A cerimônia civil, que estava marcada para as 20h, começou com uma hora de atraso e durou cerca de 35 minutos. Grávida de quatro meses de um menino (que ganhará o nome do avô, Eduardo), Mariana dispensou o tradicional véu e optou apenas por um enfeite nos cabelos. Seu vestido foi feito pela estilista Marta Macedo, da grife Martu.

EMOÇÃO E LÁGRIMAS Por questão de espaço, as madrinhas ficaram sentadas próximo ao altar e os padrinhos permaneceram de pé. Luana Piovani e Preta Gil eram as mais emocionadas e choraram bastante, principalmente quando o irmão da noiva, o músico e cantor Bena Lobo, relembrou momentos marcantes da vida de Mariana desde a infância. Enquanto Preta chorava, seu filho, Francisco, registrava tudo com sua câmera fotográfica. "Foi linda a cerimônia. Rápida e bastante emocionante. Todos choraram muito. Dou valor a isso. Desejo felicidade e que o casamento seja duradouro", disse o ator Marcelo Serrado, ao lado da namorada, a também atriz Ana Ferraz. A cerimônia ainda teve direito a uma canja de Wanda Sá, que cantou "Eu Sei que Vou Te Amar". Os noivos saíram do altar sob uma chuva de pétalas de rosas. O buquê era de lírios brancos e foi pego por Cleo Pires, que, acompanhada do namorado, Túlio Dek, saiu da festa com as flores na mão e um sorriso de orelha a orelha.

DIRETO PARA A FESTA Após a cerimônia, todos foram para a pista de dança comandada pelo DJ Marcelo Janot. A atriz Camila Rodrigues chegou direto para a festa. "Infelizmente, não deu tempo de pegar a cerimônia. Depois que você se casa, passa a dar mais importância a essas coisas", disse ela, que foi sem o marido, o ator Bruno Gagliasso. Quem também estava sem acompanhante era a cantora Ivete Sangalo. Ela assistiu ao casamento ao lado de Glória Pires e saiu por volta da 1h da manhã, com Ildi Silva, Fernando Torquatto e Marina Morena. "A Mari estava linda", disse Ivete. Questionada se já estava com vontade de se casar com o novo namorado, o sérvio Andrija Bikic, a cantora brincou: "Calma, também não é assim. Vai devagar!"

Reportagem Caras

por Luciana Azevedo
A 30ª Edição do Prêmio Qualidade Brasil reuniu um time de profissionais da arte e do jornalismo no Citibank Hall, Rio. Escolhidos através de votação via internet aberta ao público, os contemplados receberam seus troféus em festa marcada pela emoção e pelo glamour, tendo Fernando Vanucci (56) e Mylena Ciribelli (39) como mestres-de-cerimônias. Um dos grandes vencedores da noite, o filme Tropa de Elite arrebatou seis prêmios, entre eles o de Caio Junqueira (30), Melhor Ator Coadjuvante. “Recebi o primeiro dos muitos prêmios do Tropa”, vibrou, antecipando o êxito dos colegas de elenco André Ramiro (26) e Maria Ribeiro (32), Melhor Ator Revelação e Melhor Atriz Coadjuvante. “É meu primeiro prêmio. Sinto como se tivesse feito um gol no Maracanã”, vibrou Maria, dias antes de se casar com Caio Blat (27). Os apresentadores William Bonner (44) e Fátima Bernardes (45) —que desde 2001 já levaram para casa sete troféus — ganharam novamente os prêmios de Melhor Apresentador e Apresentadora de Telejornal, além do Melhor Telejornal, pelo JN. “É motivo de orgulho imenso estar aqui a cada ano. Recebemos muitos elogios e temos muitos fãs”, alegrou-se Fátima, que celebrou com o jornalista Vinícius Dônola (38) a vitória do Fantástico, Melhor Programa Jornalístico. No quesito dramaturgia, sete estatuetas para a novela Paraíso Tropical. Entre os laureados, Ricardo Linhares (45), Melhor Autor de Novelas, com o parceiro Gilberto Braga (62), e Camila Pitanga (30), Melhor Atriz de Teledramaturgia, que, grávida de três meses, foi representada pelo pai, Antônio Pitanga (68). “Camila merece ser reconhecida pela carreira”, avaliou Antônio, que encontrou Glória Pires (44), colega de Camila na novela e Melhor Atriz pelo longa O Primo Basílio. “Fiquei emocionada. No momento, estou organizando a viagem”, contou ela, que em breve se muda para Paris com o marido, Orlando Morais (45), e os filhos. Já Bruno Gagliasso (25) foi contemplado como Melhor Ator Coadjuvante de Teledramaturgia, também por Paraíso. “Acho sempre que dá para fazer um pouco melhor, mesmo vendo que foi um bom trabalho. Mas fico feliz de as pessoas terem gostado tanto”, comentou ele, ao lado da mulher, Camila Rodrigues (24). Conhecidos pelo grande público como Lineu e Nenê, de A Grande Família, Marco Nanini (59) e Marieta Severo (61) não só viram o seriado ganhar como Melhor Programa Humorístico como ainda saíram vencedores em outras categorias. Nanini como Melhor Ator Teatral de Comédia por O Bem- Amado. “O prêmio celebra o ator, não só a pessoa. Nós, artistas, somos mortais, mas a figura do ator vem de muito tempo”, explicou ele, ao lado de suas colegas de palco Bel Garcia (40) e Raquel Rocha (36). Já Marieta foi agraciada como Melhor Atriz Teatral de Comédia pela peça As Centenárias e Melhor Atriz de Comédia de Programa Humorístico pelo seriado global. “O prêmio é um aplauso concreto, não deixa dúvidas”, definiu a atriz, ao lado do amado, Aderbal Freire- Filho (66), Melhor Diretor Teatral em Comédia pela mesma peça. Mais conhecido como ator, Herson Capri (56) levou com a mulher, Susana Garcia (37), o prêmio de Melhor Direção Teatral, por Eu Sou Minha Própria Mulher, que conquistou também o prêmio de Melhor Ator Teatral para Edwin Luisi (60). “Estamos em um momento especial do teatro brasileiro. Já ganhei três prêmios com a peça e ainda não temos patrocínio”, alfinetou Edwin. Dono de uma carreira diversificada, Ney Latorraca (60) ganhou o Troféu Especial, pelo conjunto da obra. “Quando você recebe um prêmio, confirma o seu talento diante das pessoas”, resumiu o ator, felicitado por Eva Wilma (73), Melhor Atriz Teatral de Drama pela peça O Manifesto.

** Bem vindo Blog Atriz Gloria Pires**

Fotos e atualizações constantes da nossa Estrela Gloria Pires

Capturas de fotos Gloria Pires

VALE TUDO 1988

MULHERES DE AREIA 1993

CAPA REVISTA QUEM JUNHO 2002

UNIÃO GLÓRIA PIRES E ORLANDO MORAIS –CASAMENTO SEMPRE EM CLIMA DE LUA-DE-MEL
Juntos há 14 anos, eles não se descuidam: fazem sempre programas românticos, se escrevem bilhetes carinhosos e aproveitam qualquer oportunidade para namorar


Como um casamento de muitos anos pode conservar um ar de eterna lua-de-mel? Pergunte a Glória Pires e Orlando Morais. Casados há 14 anos, parecem namorados. "Não sei se tem segredo ou fórmula. O que busco é fazer da rotina a nossa aliada", diz Glória, que pôs a teoria na prática recentemente. Ela e o marido tiveram que ir a Porto Alegre, onde se tornaram sócios da Produtora Accorde Cinema e Televisão. Mesmo sendo uma viagem a trabalho, os dois desfrutaram vários momentos de lazer. "O Orlando está cansado, num período desgastante, divulgando CD e ensaiando o show que fará no Canecão, no Rio. Apesar disso, curtimos essa viagem, que seria só de trabalho. A gente aproveita todos os momentos para ficar junto", diz Glória, que inspirou a faixa-título do CD do marido, Na Paz.
A química do relacionamento da atriz, de 38 anos, com cantor e compositor, de 40, é impressionante. "Conviver com o Orlando é muito bom. Não que seja fácil, porque nunca é. Mas ele é uma pessoa muito bacana de se estar. A gente ri, se curte e se diverte muito", garante. Atentos, eles também não deixam o romantismo de lado. "Somos muito cuidadosos: sempre deixamos bilhetinhos carinhosos um para o outro", revela Glória.
Porto Alegre, onde o casal passou a ter negócios, pode virar uma segunda terra natal. "A cidade é ótima para namorar. É um lugar bonito e com pessoas gentis", afirma ela, que embora tenha ficado encantada com as residências à margem do Rio Guaíba, onde pensa em comprar uma casa, não pretende se mudar de vez para a capital gaúcha. "Não é tão simples: tem a escola das crianças e a minha vida de atriz", diz a carioca, que também tem uma fazenda em Goiânia, onde o marido nasceu. Com a produtora, Glória traça novos desafios para si mesma. "Ainda este ano pretendo dirigir um seriado e um clipe", planeja.
No Rio, ela e Orlando moram em uma ampla casa em São Conrado, com o pai da atriz (o humorista Antônio Carlos Pires, 74), as filhas Antônia, nove anos, Ana (que completa dois no dia 10), e Cléo, 19, filha dela e de Fábio Jr., 48. As filhas são uma alegria na vida do casal e a família tem planos de crescer: "Seria interessante que viesse um garoto, mas estou muito feliz com as minhas filhas", conta Orlando. Logo depois do nascimento da caçula, Glória engravidou pela quarta vez. Mas sofreu um aborto no início da gestação, ficou muito triste, e deu a volta por cima. O casal vai continuar tentando.
E uma boa oportunidade pode ser a viagem que farão em agosto, quando termina a novela Desejos de Mulher, em que ela é Julia Moreno. Eles vão a Paris, onde começaram o romance, e a Veneza. "Estou com muita vontade de conhecer Veneza. Me parece o lugar ideal para namorar", conta ela. A viagem também serve para os dois escaparem dos papéis de pai e mãe. "Procuramos estar sozinhos até mesmo em casa. Quando a gente tranca a porta do quarto, ninguém nos incomoda. A Cléo entende e orienta as irmãs. Aí não fica complicado", ri Glória.
Zelosos, eles acompanham de perto o crescimento das meninas: a mais velha, está se tornando atriz e será protagonista do filme Benjamim, baseado no livro de Chico Buarque, 57. Antônia parece ter herdado o talento do pai: adora música. "Tivemos que fechar o estúdio lá de casa porque descobrimos que ela ia tocar bateria e cantar quando não estávamos", conta a atriz. Ana promete ser comunicativa. "Ela fala frases inteiras, o que é pouco comum para a idade dela", coruja a mãe sobre a caçula da família criada com muito amor.

CAPA REVISTA CLAUDIA AGOSTO 2005

Unanimidade

Supermãe, atriz consagrada, Glória Pires é uma mulher duplamente realizada. Tem tanta empatia com o público que garante às novelas IBOPE nas alturas. O que a torna tão especial? Ela representa o ideal de toda brasileira
por Marlene Duarte fotos Nana Moraes

Glória Pires está de volta à TV. Após um jejum de três anos, retomou a carreira com gás total. Já começou a gravar Belíssima, de Silvio de Abreu,que estréia no horário nobre da Globo em novembro.Vai interpretar uma empresária, dona da grife de lingerie que dá nome à novela. Prestes a completar 42 anos - faz aniversário em 23 de agosto -, querida pelo público, estimada pelos colegas e respeitada pela crítica, ela é um dos trunfos da casa na guerra pela audiência.Tanto que faz parte do seleto time de estrelas que abrem mão de contrato fixo. Os cachês que recebe por participação especial, que ultrapassariam a cifra de 1 milhão, como se comenta pelos bastidores, permitem que selecione papéis e fuja do ritmo frenético, que obriga os atores a emendar os trabalhos. Ela está em outra. Casada há 18 anos com o músico Orlando Morais, mãe de Cléo, 22 anos (da união com Fábio Jr.),Antônia, 12,Ana, 5, e Bento, 10 meses, Glória Maria Cláudia Pires de Moraes prefere administrar a casa e cuidar da prole à moda antiga.Faz questão de reunir todos à mesa pelo menos uma vez por dia. Gosta dos afazeres domésticos, de bordar e de pintar porcelana. Mesmo após uma madrugada de trabalho, acorda cedo para pentear os cabelos de Ana antes da escola. Embora conte com a ajuda de uma babá, duas cozinheiras e um copeiro, supervisiona cada detalhe. "Acredito que os filhos são mais influenciados pelas atitudes do que pelas palavras", diz. Não é discurso. De perto, Glória parece mesmo gente como a gente. Ao fim da sessão de fotos para a capa de CLAUDIA, ela deixa o estúdio preocupada com a festa de aniversário de Ana. Já em casa - um imóvel na aristocrática encosta do Joá, no Rio de Janeiro -, interrompe a entrevista sempre que as crianças exigem sua atenção. A delicadeza no trato com os empregados também salta aos olhos. "É a patroa mais paciente que já tive", afirma Édson, o copeiro que nos serve o almoço.
À mesa, onde continuamos a conversa, aproveito para tentar compreender o magnetismo dessa mulher que parece tão normal... Carinhosa, organizada, vaidosa, religiosa, Glória é uma mulher intensa. Talvez por isso faça tão bem qualquer papel que lhe caia nas mãos. "É uma atriz excepcional, um monstro raro como a Fernanda Montenegro", derrama-se o amigo Gilberto Braga. Foi ele quem criou para ela a inescrupulosa Maria de Fátima, de Vale Tudo (1988), que virou sinônimo de mau-caráter na boca do povo. O diretor Daniel Filho é outro que não poupa elogios: Ela foi agraciada com talento, já nasceu assim". Ele e Gilberto são os responsáveis pelo primeiro grande sucesso da atriz, a Marisa, de Dancin'Days (1978). Glória tinha 14 anos, já havia participado de novelas, entre elas Selva de Pedra (1972), mas nunca em papéis de destaque. Atuava também em programas de humor com o pai, o comediante Antônio Carlos. Ele a convenceu a fazer outro teste com Daniel Filho. "Não queria ir porque, sete anos antes, ele havia me rejeitado. Fiquei mal, chorei demais", lembra. Daniel dá sua versão: "A Glória era muito menina, a história foi mais séria para ela do que para mim. Depois, fez um teste extraordinário, ganhou o papel em Dancin'Days e entrou para a história da televisão brasileira".
Os anos passaram, a mágoa amainou e a relação de Glória e Daniel só deu bons frutos. A mudança para o Rio de Janeiro, após mais de dois anos em Goiás, teve o dedo dele. "Minha idéia era passar as férias aqui. Daí o Daniel me convidou para fazer um filme e topei na hora. Não havia nem roteiro, mas confio demais nele", revela. O diretor devolve os afagos. Tenho dificuldades em não pensar nela para um papel. Queria alguém que fosse engraçada sem excessos. E ela é assim. Adoro." O filme, Se Eu Fosse Você, que ainda não tem data para estrear, foi rodado em 25 dias e conta a história de um casal que amanhece com papéis, trocados. "Um é obrigado a se colocar no lugar do outro. Foi um exercício maravilhoso", afirma a atriz, que, para o trabalho, clareou as famosas madeixas negras. Pela primeira vez, contracenou com Tony Ramos, com quem também fará par na produção global. "Rolou de cara afinidade e confiança muito grandes", diz Glória.

O cinema é uma das suas paixões. Até agora, ela já atuou em sete longas, entre eles Índia, a Filha do Sol (1982) e O Quatrilho (1996), ambos de Fábio Barreto (este último indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro), e o mais recente, A Partilha (2001), de Daniel Filho. Continua querendo mais. "É um trabalho artesanal que dá um resultado eterno. Não é datado como a televisão", afirma. Conversando com Daniel, chegou à conclusão de que deve investir em projetos que revivam artistas do passado, como as cantoras da era do rádio. "Sem falar de outras personagens femininas que gostaria de interpretar, como Carmen Miranda e Cora Coralina." De teatro, admite não gostar - sem culpa. "Acho legal o trabalho de preparação para o palco, só que, para fazer qualquer coisa na vida, é preciso ter vontade. Todas as vezes que fiz algo por obrigação, me dei mal. Por isso, nem sequer tentei o teatro."
Vontade para se dedicar à TV, em compensação, nunca faltou. Em quase quatro décadas de carreira, contabiliza atuações memoráveis, como a Zuca, de Cabocla (1979), as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993), e a protagonista da minissérie Memorial de Maria Moura (1994). O encanto começou muito cedo. Glória pisou em um estúdio pela primeira vez aos 4 anos. Lembra que ficou fascinada pelos figurinos e cenários. Chegou de mãos dadas com o pai, com quem aprendeu a amar a profissão. "Ele foi a minha primeira grande referência", garante. Orlando emenda: "Ela tem uma intuição ancestral na hora de interpretar que certamente vem dele".
A morte de Antônio Carlos, no começo deste ano, foi um baque para Glória. "Em momentos assim, você coloca em xeque tudo em que acredita, a religião que você segue, tudo", confessa a atriz. Ela já tinha perdido a mãe havia 12 anos. "Sempre pensei que, quando ela morresse, eu morreria também. Achava que não conseguiria gerenciar a minha vida sozinha. Não foi nada fácil ver meu pai sem a companheira de uma vida." Na época, Antônio Carlos já sofria do mal de Parkinson. "Eu e minha irmã ficamos muito abaladas com a doença dele. Acredito que ninguém recebe um fardo se não tiver condições de carregá-lo. Só nos resta descobrir como." Nesse momento, o lado religioso, pouco conhecido do público, aparece com força. Ela explica que não segue nenhuma religião, mas reza sempre que pode. "Creio na energia da oração e procuro vivenciá-la na prática." Toda quarta-feira, quem estiver na casa de Glória Pires e Orlando Morais, seja no Rio de Janeiro, seja em Goiás, se junta à família para a leitura do Evangelho, seguida de uma sessão de orações. A filha Antônia, de brincadeira, costuma espalhar por aí que a mãe é uma rezadeira. E pão-dura. "Ela só compra o que é necessário e tem preço bom. É tão prática que dá nos nervos", reclama a pré-adolescente.
Glória também conquistou o bem merecido rótulo de supermãe. "Todo mundo sabe disso", diz Cléo, a primogênita que herdou o talento materno, debutou na TV no horário das 8 e, aos poucos, se transforma na mais nova estrela da família. "Ela me deu uma formação sólida, que é a base para a minha vida e a minha carreira." Este ano, as duas se separaram: a moça achou que era hora de morar sozinha. "Mas estamos sempre juntas", avisa. A admiração é mútua. "A Cléo é muito corajosa. Assim como eu, usa o que vem de dentro dela para interpretar", derrete-se a mãe coruja. Uma experiência traumática a aproximou ainda mais dos filhos. Em 1998, o boato de que teria tentado suicídio após descobrir um suposto caso de amor entre Orlando e Cléo fez com que a atriz embarcasse com a família para um exílio forçado em Los Angeles, voltasse as atenções para a vida do clã e repensasse os planos para o futuro. Depois disso, ainda atuou algumas vezes na TV e no cinema até trocar os estúdios pela paz do campo. Durante quase três anos, os Morais se dividiram entre um apartamento em Goiânia e a fazenda da família dela, nos arredores da cidade, longe dos flashes e do tititi. Para Glória, o período de retiro proporcionou grandes conquistas no plano pessoal, como tempo para prazeres banais. "Lá, fiz coisas até então impensáveis, como dormir à tarde e respeitar os 40 dias do pós-parto." E de parto ela entende. Já passou por quatro - o primeiro aos 19 anos e o último aos 41. Antes de engravidar de Bento, sofreu dois abortos espontâneos. "Consegui muito mais do que imaginei na carreira e na vida. Me sinto presenteada", comemora a atriz, afirmando que, com os quatro filhos, encerrou o ciclo produtivo. Pelo menos esse.
agosto de 2005
3Glória também conquistou o bem merecido rótulo de supermãe. "Todo mundo sabe disso", diz Cléo, a primogênita que herdou o talento materno, debutou na TV no horário das 8 e, aos poucos, se transforma na mais nova estrela da família. "Ela me deu uma formação sólida, que é a base para a minha vida e a minha carreira." Este ano, as duas se separaram: a moça achou que era hora de morar sozinha. "Mas estamos sempre juntas", avisa. A admiração é mútua. "A Cléo é muito corajosa. Assim como eu, usa o que vem de dentro dela para interpretar", derrete-se a mãe coruja. Uma experiência traumática a aproximou ainda mais dos filhos. Em 1998, o boato de que teria tentado suicídio após descobrir um suposto caso de amor entre Orlando e Cléo fez com que a atriz embarcasse com a família para um exílio forçado em Los Angeles, voltasse as atenções para a vida do clã e repensasse os planos para o futuro. Depois disso, ainda atuou algumas vezes na TV e no cinema até trocar os estúdios pela paz do campo. Durante quase três anos, os Morais se dividiram entre um apartamento em Goiânia e a fazenda da família dela, nos arredores da cidade, longe dos flashes e do tititi. Para Glória, o período de retiro proporcionou grandes conquistas no plano pessoal, como tempo para prazeres banais. "Lá, fiz coisas até então impensáveis, como dormir à tarde e respeitar os 40 dias do pós-parto." E de parto ela entende. Já passou por quatro - o primeiro aos 19 anos e o último aos 41. Antes de engravidar de Bento, sofreu dois abortos espontâneos. "Consegui muito mais do que imaginei na carreira e na vida. Me sinto presenteada", comemora a atriz, afirmando que, com os quatro filhos, encerrou o ciclo produtivo. Pelo menos esse.

Fotos exclusivas & pessoais Gloria Pires

Gloria Pires & Orlando Morais.......

Aninha & Glorinha......................

Promessas do passado rsrs........

Familia Morais em Goias

Novelas antigas com Gloria Pires

Fotos Gloria Pires

Gloria Pires ganha premio de Qualidade Brasil 2007

PREMIADÍSSIMOS

Glória Pires, que levou a estatueta por seu desempenho no cinema, em “O primo Basílio” foi sozinha ao evento. “Estou felicíssima. Muito emocionada, porque todos os trabalhos são especiais, mas esse tem um dado novo”.

Sempe muito amor Gloria & Cleo show Orlando 1997

Gloria Pires & Alessandra Negrini amigas inseparaveis

Gloria gravida Ana , Alessandra, Antonio colo Orlando festa Denis 2000

Alessandra Negrini & Gloria Pires show Orlando Morais 1999

Mais capturas Gloria Pires

Raquel saindo mar.. Mulheres de Areia

Amo essa cena Raquel reaparecendo e comendo as sobras dos turistas...

Gloria Pires com turma de amigos em novela 1991

Paulo Gorgulho, Antonio Fagundes & Kadu Moliterno

Saiu Livro Russia sobre sucesso Mulheres de Areia

Saiu Livro Russia sobre sucesso Mulheres de Areia

Capa Gloria Pires que é super querida Russia...

Gravidos da primeira filha do casal Antonia

Lindos: Orlando & Gloria black em festa premiação 1992

Momento de amor entre mãe & filha

Gloria Pires foi nos sets de filmagem do Filme da Cleo Pires Benjamim

Saudades Ruth & Marcos Mulheres de Areia

Ruth se passando pela Raquel safada estava na praça com Amante rsrs....

Familia Buscapé... lindos....

Gloria Pires, Bento, Antonia, Ana, Cleo & Orlando.....

capturas coleçao Gloria gravida Antonia com Orlando

Cinema
Glória Pires é homenageada em Manaus

No último sábado (10), Manaus cativou a atenção de todo Brasil com o 4º Amazonas Film Festival. O evento ocorreu no Teatro Amazonas.
Glória Pires, uma das convidadas de honra desta edição, foi homenageada pelos seus anos de carreira no cinema e na televisão brasileira.
Em um telão, foram exibidos pequenos trechos de diferentes papéis interpretados pela atriz. Na seqüência, o secretário de cultura Robério Braga fez um breve discurso ressaltando o trabalho e a determinação da artista, que subiu ao palco para receber um presente produzido por tribos indígenas da região amazônica.
Muito emocionada, Glória Pires agradeceu as palavras do secretário e o aplauso do público amazonense que lotou o teatro para acompanhar a cerimônia. Logo após, a atriz seguiu para o Largo São Sebastião, onde foi exibido, ao ar livre, o seu recente sucesso cinematográfico Se eu fosse você.
O filme O Signo da Cidade foi apresentado pelo diretor Carlos Alberto Riccelli, durante a cerimônia de cinema. Parte do elenco esteve presente como: Bruna Lombardi, Malvino Salvador e Fernando Alves Pinto.