Especial - Dia internacional da mulherGlória Pires
A atriz ergueu uma sólida carreira artística ao mesmo tempo em que construiu uma família ao longo de mais de vinte anos foto: LEANDRO PIMENTEL
Glória Pires é uma mulher que se reinventa de tempos em tempos. Os últimos três anos de reclusão em Goiânia, terra do marido, o cantor Orlando Moraes, foram regeneradores. “Só estou aqui hoje, e bem, porque me dei de presente esse tempo”, explica. Três anos que lhe concederam calma para cuidar da família e para aumentá-la. Mãe de Cleo, 23 anos, Antônia, 13, e Ana, 6, Glória celebrou com pompa e circunstância a chegada de Bento, de 1 ano e 4 meses, o primeiro menino do casal. “Foi um sonho que se realizou.” A trajetória de Glória se confunde com a história da televisão brasileira. São 42 anos de idade e 37 de carreira. Glória começou aos 6 anos e estourou aos 15. Marisa, sua personagem na novela Dancin’Days, alçou a atriz ao Olimpo de estrela – status que mantém até hoje em uma carreira pautada pela linearidade em 22 novelas e minisséries e 10 filmes. É um caso raríssimo de artista que jamais subiu em um palco. Nunca precisou do aval do teatro para provar que é uma grande atriz. Belíssima marcou sua estréia em um folhetim de Silvio de Abreu. Se Eu Fosse Você, sucesso de bilheteria com mais de 2 milhões de espectadores, concedeu a Glória Pires uma oportunidade inédita em mais de três décadas em frente às câmeras: o desejo – realizado – de contracenar pela primeira vez no cinema com Tony Ramos, seu provável par em Belíssima.
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